Riscos Físicos: como o trabalhador pode se prevenir?

como prevenir riscos físicos

Fato é que em praticamente todas as atividades laborais o trabalhador é exposto a riscos. É claro que algumas profissões – em função de sua natureza e particularidades – oferecem perigos infinitamente maiores do que outras. Mas, mesmo o menor dos riscos pode ser prevenido, com um trabalho bem planejado e feito por profissionais especializados em segurança do trabalho.

Contudo, para isso, é fundamental ter em vista quais são os perigos aos quais os trabalhadores estão expostos. No artigo de hoje, vamos entender melhor esses riscos.

Continue com a gente!

Riscos aos quais os trabalhadores estão expostos. Conforme explicamos acima, as atividades profissionais, em maior ou menor grau, trazem consigo riscos aos trabalhadores. De acordo com a NR 9, eles são divididos em:

  • Riscos ambientais: riscos físicos, químicos e biológicos;
  • Riscos ocupacionais: riscos ergonômicos e mecânicos.

O que é e quais são os riscos físicos mais comuns?

Riscos físicos. São os riscos ambientais que se apresentam em forma de energia, tal como os ruídos, temperaturas extremas, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade. Diferentemente dos riscos biológicos ou químicos, que dependem do contato direto do trabalhador, os riscos físicos são por si só os agentes causadores de acidentes.

Agora que você já sabe o que são os riscos físicos, vamos analisar os mais comuns e entender como minimizá-los.

Temperatura

Sabia que a exposição às variações da temperatura é um dos riscos físicos mais comuns? Afinal, temperaturas extremas (calor ou frio) podem causas danos à saúde do trabalhador.

No caso do calor, este risco pode ser encontrado em trabalhos a céu aberto, por causa da incidência solar ou em cozinhas, na mineração e em siderúrgicas.

Como prevenir?

  • Utilização de EPIs como calçados, luvas e mangotes;
  • Isolamento da fonte de calor;
  • Ventilação adequada do ambiente;
  • Utilização de protetor solar;
  • Intervalos nos momentos de maior incidência solar.

Já no caso do frio, as maiores incidências são em frigoríficos, na operação portuária com manuseio de cargas congeladas, no trabalho a céu aberto em regiões frias, açougues e em qualquer ambiente que armazene alimentos congelados.

Como prevenir?

  • Uso de EPIs como calçados, luvas, toucas e aventais que mantém a temperatura do corpo;
  • Intervalos durante a jornada de trabalho;
  • Monitoramento da temperatura do ambiente.

Umidade

A umidade no ambiente de trabalho pode provocar quedas, deslizamentos, doenças no sistema respiratório e problemas na pele.

Este risco físico é encontrado principalmente em construções em locais alagados, lavanderias, lava-jatos e frigoríficos, caracterizando-se geralmente por meio de um piso escorregadio.

Os principais danos que podem causar são quedas e problemas respiratórios. Os problemas na pele também podem acontecer, quando há contato direto com a umidade contaminada.

Como prevenir?

  • Uso de EPIs como calçados e luvas;
  • Adoção de ralos para escoamento de água;
  • Uso de barreiras de contenção para se evitar deslizamento.

Vibrações

As vibrações caracterizam-se por qualquer oscilação de um corpo, equipamento ou superfície sobre o corpo do trabalhador.

As vibrações podem ser localizadas ou no corpo inteiro, e, podem causar diversos danos, desde simples formigamentos e dores musculares a problemas na coluna e osteoporose.

As fontes de vibrações são divididas entre as que causam danos localizados e as de corpo inteiro. Veículos, como caminhões e tratores são as principais que podem atingir o corpo inteiro. Já as localizadas referem-se a equipamentos como motosserras, britadeiras e furadeiras.

Como prevenir?

  • Cuidados com a postura ao usar os equipamentos;
  • Revezamento dos funcionários que usam os equipamentos;
  • Intervalos para descanso dos trabalhadores;
  • Adequação do maquinário para redução das vibrações.

Radiações

Dividida em duas modalidades, a Radiação também é um risco físico.

radiação ionizante, como seu nome indica, é capaz de ionizar os átomos do corpo do trabalhador. A ionização é o processo por meio do qual um átomo recebe uma carga positiva ou negativa, ou seja, perde ou ganha um elétron, e quando ocorre em tecidos vivos é capaz de alterar o funcionamento das células.

Por meio deste processo de ionização, este tipo de radiação causa câncer aos trabalhadores que forem expostos diretamente a ela, além de poder causar lesões na pele e osteoporose. Ela também pode causar problemas nas futuras gerações do profissional, como câncer e deformidades em seus filhos ou netos.

As principais fontes de radiação ionizante são aparelhos que usam materiais radioativos em seu funcionamento, como máquinas de Raio-X, e os próprios materiais radioativos, que podem ser encontrados em usinas nucleares e laboratórios.

Como prevenir?

  • Redução do tempo de exposição do trabalhador à fonte da radiação;
  • Uso de avental plumbífero (com chumbo para conter a radiação);
  • Barreiras físicas entre o profissional e a fonte;
  • Armazenamento e descarte adequado dos materiais.

Já a radiação não ionizante é uma radiação de baixa frequência, que não é capaz de interagir com os átomos de células vivas, porém ainda assim fornece perigos à saúde.

As principais são a radiação ultravioleta, presente na luz solar e em operações de solda, e o infravermelho presente em siderúrgicas. Os principais riscos que este tipo de radiação pode fornecer à saúde são lesões nos olhos e na pele, catarata e câncer de pele.

Como prevenir?

  • Uso de EPIs como óculos de proteção e protetores faciais;
  • Uso de chapéu;
  • Roupas de manga longa;
  • Uso de protetor solar.

Como avaliar os riscos físicos?

A primeira atitude para reduzir os níveis de exposição dos trabalhadores é adotar um procedimento que permita avaliar, registrar e monitorar os riscos ocupacionais. E isso, independente do tipo de risco (físico, químico, biológico, mecânico ou ergonômico).

Para a agência internacional Center for Disease Control and Prevention (CDC) estabelecer mecanismos de controle para os níveis de exposição ocupacional é o método mais eficiente para a proteção dos trabalhadores.

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